quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Zamba gaucha argentina


Zamba
Dança Nacional da Argentina
A zamba é um ritmo musical popular dançado na Argentina e no Uruguai, além de algumas áreas da Bolívia. O ritmo não deve ser confundido com o samba brasileiro, pois ambos não têm nenhuma característica em comum.
Os musicólogos são unânimes ao afirmar que a origem do Zamba é o ritmo peruano zamacueca. Este ritmo se originou nas ruas de Lima, na época em que o Peru obtinha a sua independência da Espanha. Um dos líderes da luta peruana pela independência foi o argentino Jose de San Martin. Saindo do Peru, o ritmo chega a Argentina por dois lugares diferentes: ao sul, pelo Chile; e ao norte, pelo Peru.
O nome zamba se refere ao termo que era usado no período colonial para designar as mestiças com fortes traços de descendência negra ou indígena. Os passos da dança zamba foram criados para seduzir as zambas.
Não há um consenso para qual o verdadeiro ritmo do zamba. Alguns afirmam que é em 6/8, outros que é um misto de 3/4 e 6/8, enquanto ainda há que defenda que o ritmo é totalmente em 3/4. Quanto a dança, há duas coreografias diferentes para os bailarinos do sexo feminino e masculino. Entretanto, quase todas as coreografias têm esses elementos coreográficos principais:
a)Volta Inteira;
b)Meia Volta;
c)Reclusão;
Todos esses passos se conjugam para fazer a chamada “dança do amor”, em que o home quer mostrar a sua virilidade e a mulher o seu jeito carinhoso. Atualmente, existem duas divisões do Zamba: o tradicional e o estilizado. Um projeto de lei de 2007 planeja tornar o zamba a dança nacional da Argentina.


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

José Claudio Machado - download de algumas de suas obras.



José Claudio Machado é natural de Tapes , nascido no dia 17 de novembro de 1948,

Intérprete da música nativa riograndense, ganhou a California da canção nativa em 1972 com o tema Pedro Guará.Participou Também por alguns anos do grupo Os Serranos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Índios Charruas



Video da música milonga para un charrua
Genocidio de la raza charrúa.Vaimaca Peru Alberto Oviedo,milonga para un charrua

Índios Charruas
Os charruas eram índios que habitavam os campos dos territórios dos atuais Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, do Uruguai e do nordeste da Argentina (especialmente na Província de Entre Ríos).

Território ocupado

Rio Negro , nascendo no Brasil e seu trajeto no Uruguai até o Rio Uruguai.Inicialmente ocupavam as duas margens do rio Uruguai, desde Itapeiu até o seu delta, mas já em época histórica estenderam seus domínios até as costas do Paraná e ocuparam o sul o Rio Grande do Sul.
Localizaram-se a coxilha de Haedo , localizada ao sudoeste do Rio Grande do Sul; e seguindo até o Rio Negro
Em 1730 se aliaram aos Minuanos, que vinham de além do Rio Uruguai e se estabeleceram nas terras próximas à Lagoa Mirim e à Lagoa dos Patos.
Os Guenoas ou Guanoas, eram Charruas setentrionais.
Os três povos são de origem patagônica (patagões ou patagones).

Tipo físico
Eram altos, com uma média de 1,68m para os homens e 1,67m para as mulheres, de aspecto sério e taciturno, porte duro e feroz. Os homens apresentavam barba como distintivo varonil, na qual os caciques usavam engastadas como adorno pedras e - após o contato com produtos da civilização européia - latas e vidros. A tatuagem no rosto consistia em três linhas que iam da raiz dos cabelos até a ponta do nariz e duas linhas transversais que iam de zigoma a zigoma. Para a guerra e festas pintavam a mandíbula superior de branco.

Armas
Como armas usavam o arco, flecha com carcases, boleadeiras, funda e lança. As flechas tinham as pontas feitas de pedra lascada. após o contato com os espanhóis as boleadeiras, que eram atadas com corda de tucum, passaram a ser ligadas com tiras de couro.

Construções
As tendas primitivamente eram feitas com quatro estacas e esteiras de palha no teto e nas paredes. Após o contato com os espanhóis passaram a usar largos pedaços de couro .

Hábitos

Não eram agricultores. A alimentação era caça e frutos, e também foi modificada em contato com os espanhóis, passando a preferir a carne de cavalo. O uso do fumo e erva-mate adveio do contato com os brancos, pois não há vestígios anteriores. Já em contato com os espanhóis, cobriam o corpo com uma camisa curta, sem mangas de pele curtida. No inverno, o pêlo era aplicado pelo lado de dentro e no verão vice-versa.As mulheres usavam uma saia de algodão até os joelhos.Não sabiam fiar nem tecer. Os panos de algodão que passaram a usar foram adquiridos em contato com os Guaranis.
Eram polígamos. As mulheres cuidavam das tarefas domésticas e dos cavalos. O homem se dedicava à guerra e a caça.Faziam conselhos de família para decidir sobre assuntos de guerra ou outros interesses. Aprenderam a montar com os espanhóis, tornando-se exímios cavaleiros, hábeis na guerra e na caça. Em domínio espanhol, atacavam fazendas, raptavam as mulheres , castravam os meninos e os levavam para escravos e matavam os homens adultos. Não praticavam o canibalismo, ao contrário dos tupis e guaranis não reduzidos.
Os diversos grupos charruas falavam o que se convenciona chamar "Línguas charruanas".
Exemplos:
ADJETIVOS
BILU _ Bello, Hermoso
MAR _ Mucho

CUERPO HUMANO
EJ _ Boca
ISBAJ _ Brazo
IS _ Cabeza
SEPÉ _ (en guaraní se llama una mata utilizada para construir antorchas, y es término que se utiliza para identificar a una persona con sabiduría, caso de Sepé Tiarajú, cacique misionero
GUAR _ Mano
IBAR _ Nariz
IJOU _ Ojo
IMAU _ Oreja
ITAJ _ Pelo
ATIT _ Pie

FAUNA
BERÁ _ Avestruz
JUAL _ Caballo
GODGOROROY _ Presumiblemente una onomatopeya del grito del ganso silvestre.
MAUTIBLÁ _ Mulita
LOJAN _ Perro
BELUA _ Vaca
CHIBI _ Gato (es voz guaraní)
QUIRNUBATA _ Sábalo

SUSTANTIVOS
HUE _ Agua
QUICAN _ Caña (Bebida)
IT _ Fuego
GUIDAÍ _ Luna
SISÍ _ Mezcla de polvo de hueso y de tabaco que mascaban los Charrúas.
WALICXE _ Hechicería
PIRÍ _ Toldo (en guaraní junco con el que se confeccionaban los denominados "paravientos")

VEGETALES
LAJAU _ Ombú

OBJETOS
LAI _ Bolas (de piedra)
LAI SAM _ Boleadora de dos bolas, para bolear ñandú.
LAI DETÍ _ Boleadora de tres bolas, para bolear caballos.
TINÚ _ Cuchillo

ORACIONES
MISIAJALANÁ _ Estate quieto
ANDÓ DIABUN _ Vamos a dormir

PERSONAS
GUAMANAÍ _ Cuñado
INCHALÁ _ Hermano
ITOJMAU _ Muchacho
CHALOUÁ _ Muchacha

VERBOS
BUBALAÍ _ Boleado (Atrapado)
BAJINÁ _ Caminar
ILABUN _ Dormir
BASQUADE _ Levantarse
_ Matar
NA _ Trae.
ANDO _ Ir
OJ _ Cerrar
BABU _ Atacar

NÚMEROS
- YU (I-Ú) _ Uno
- SAM (SAÜ) _ Dos
- DETI (DATIT) _ Tres
- BETUM (BETUM) _ Cuatro
- BETUM YÚ (BETUM Iú) _ Cinco
- BETUM SAM _ Seis
- BETUM DETI _ Siete
- BETUM ARRASAM _ Ocho
- BAQUIÚ _ Nueve
- GUAROJ _ Diez
(Recopilación y comentarios de Rodolfo MARTINEZ BARBOSA)

Se agregan, según escritos de María de Atala :

Onkaiujhmar _ madre tierra, territorio
Abya Yala _ Continente originario (mal llamado América)

¡UDIMAR DICK OYENDAHAW, INCHALAS! _ Libertad y Memoria, Hermanos

Religião
Pouca informação se tem sôbre a religiosidade dêles, mas durante fartas libações invocavam um ser superior, que algumas vezes poderia se tornar visível. Aos médicos-feiticeiros atribuiam o poder de curar doenças, transbordar os rios, parar as feras; também haviam as velhas que curavam chupando a pele nos lugares doloridos. O funeral era entregue a uma velha que se encarregava de descarnar os ossos e sepultar. As mulheres de parentesco mais próximo, esposas e filhas, na perda do familiar amputavam-se uma falange além de cravarem em si mesmas flechas que tinham pertencido ao morto. O costume de amputação de falange também é encontrado em povos primitivos da indonésia. O filho, quando havia a morte do pai , oculta-va-se por dois dias em sua cabana; após isto, à noite, dirigia-se a outro índio que lhe trespassava com pedaços de taquara a pele do braço do punho até o ombro; após isto, saía nu no bosque; cavava um buraco no chão onde coubesse até o peito e alí passava a noite; pela manhã voltava à cabana onde lhe tiravam as taquaras e passava dois dias sem comer e beber; nos 10 dias seguintes os meninos da tribo lhe levavam água e aves de caça ; ao final deste tempo voltava ao convívio da tribo. O marido não aparentava dor pela morte da mulher nem o pai pela morte do filho.

Os últimos Charruas

Foram assim chamados quatro indígenas enviados a Paris para estudos científicos, remanescentes da Batalha de Salsipuedes. Eram uma mulher e tres homens. Seus nomes eram Senaqué, Tacuavé, Vaimaca Perú e Guyunusa. Sabe-se que alguns percorreram a Europa em circos, em apresentação falaciosa, como antropófagos do novo continente. Entretanto acredita-se que a etnia charrua pura não adentrara ao século XIX. As tribos ditas charruas vitimadas pela perseguição da recem formado Uruguai eram compostas por indivíduos já com diferentes influências raciais e culturais.


Os Charruas de hoje


Considerados desaparecidos como tribo, sem nunca terem sido catequizados ou civilizados. A etnia misturou-se às demais da região.
Os uruguaios orgulham-se de que sua ascendência tenha contribuição também desta etnia, pelo caráter indômito .
Na Argentina, ao nordeste, encontram-se traços de sua descendência , na Província de Entre Ríos.
Mas em 09/11/2007,após uma luta que já durava 172 anos a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou ato que reconhece a comunidade Charrua como povo indígena brasileiro. Considerada extinta pela Fundação Nacional do Índio (Funai) a tribo Charrua voltou a ser reconhecida em ato oficial da fundação, em setembro 2007. O evento foi organizado em conjunto pelas comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal, da Assembléia Legislativa e do Senado Federal.

Existem hoje cerca de 6 mil charruas nos países que compõem o Mercosul. Só no Rio Grande do Sul são mais de 400 índios presentes nas localidades de Santo Ângelo, São Miguel das Missões e Porto Alegre.

Ver também
Guenoas
Minuanos

Bibliografia
Enciclopédia Rio Grandense - Volume I . 1968. Ed Sulina (Porto Alegre)
CORDEIRO, Serafin . El Charrua . Editorial Mentor. (Montevideo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MARTIN FIERRO PARA DOWNLOAD



BAIXE ESTA MAGNÍFICA OBRA DE JOSÉ HERNANDEZ,CUJO ABORDA A VIDA DO GAUCHO DO SÉCULO 19,ASSIM COMO O SISTEMA POLITICO E MILITAR DA ÉPOCA.

EL GAUCHO MARTIN FIERRO

LA VUELTA DE MARTIN FIERRO

Incas-Uma história massacrada pela ganância espanhola.




Darei início a este assunto com o poema de F.Flores e A.Yupanqui

Huinca - Onal (blanco Ladrón)
Atahualpa Yupanqui
Composição: F. Flores (letra) - Atahualpa Yupanqui (música)
(Canción araucana)

A la orilla del Toltem
Tras tupido matorral
Con donairoso vaivén
Lava la india, su chamal.
Se endereza, se despeja
Levanta su frente al sol
Y lanza al aire su queja
A manera de canción.
Huinca, tregua.
Huinca, pillo.
Me quitaste mi potrillo,
Mi casa, vaca; y ternero.
Huinca, tregua...
Huinca, pillo.
Pero su canto no es canto
Ni alegrías que no goza.
Es su pena es su quebranto
Es su dolor que reboza
No hay nipoñe, no hay almulque
No hay ruca no hay alchaqual.
Grita la india y refriega
Su tosco y burdo sayal.
Me quitaste mi potrillo
Mi casa , vaca y ternero.
¡Huinca tregua!
¡Huinca. Pillo!



O império Inca
A arquitetura
A religião

Incas era os líderes do império americano o maior. No fim do 1ô século o império começou a expandir de seu território inicial na área de Cuzco, as montanhas andean do sul de América sul. Esta expansão terminou brutal com a invasão espanhola leaded por Francisco Pizarro em 1532.
Pela época de sua rendição, o império controlou uma população estimada de 12 milhão povos que representa hoje de Peru e de Equador e uma grande parte do Chile, de Bolívia e de Argentina.
O império Inca
Incas chamou seu território Tawantinsuyu, que em Quechua, a língua de Inca, meios as quatro peças. Um território de terras e de tempos variados e fortemente marcados, aquele consistiu em uma tira grande do deserto na costa, interspersed com os vales irrigated ricos; os summits elevados dos Andes; e o summit da montanha da floresta tropical no leste. A palavra Inca designou o líder ele mesmo as.well.as os povos do vale de Cuzco, o capital do império. É usada às vezes designar todos os povos incluídos no Tawantinsuyu, mas não está correta. A maioria dos reinos menores mantiveram sua massa de pão que da identidade mesmo foram unidas polìtica e economicamente ao Incas. Quechua era a língua oficial e foi falado em a maioria das comunidades até a chegada do espanhol, mas quase 20 dialects locais remanesceram em algumas partes do império.
A arquitetura
Incas desenvolveu um estilo muito funcional pública avançada da arquitetura que era notável para a sua engenharia e técnicas de pedra finas do edifício. A planta das cidades foi baseada em um sistema das avenidas principais cruzadas pelas estradas menores que convergiram em um quadrado aberto principal cercado edifícios municipais e igrejas. A estrutura era a de somente um assoalho de um conjunto perfeito de pedras cortadas; usaram também o tijolo da terra e da palha nas regiões litorais. Para a construção de monumentos grandes goste do Sacschuaman, grande fortaleza perto de Cuzco, blocs maciços em uma forma do polygon foram postos junto com uma precisão extraordinária. Nas regiões da montanha, como a espectacular cidade dos Andes situada em Machu Picchu, a arquitetura de Inca refletiu adaptações frequentemente ingenious do relevo natural.
A religião
A religião do estado foi baseada na adoração do Sol. Os emperors incas foram considerados os descendentes do deus Sol e adorados como divinidades. O ouro, símbolo do ouro do Sol, foi explorado muito para o uso os líderes e os membros do elite, não como a moeda corrente mas para da decoração, da roupa e dos rituals. A religião dominou toda a estrutura astuta. Do Templo do Sol no centro de Cuzco, nós poderíamos extrair uma linha imaginária para os lugares da adoração das classes sociais diferentes na cidade.
A prática religiosa consistiu nos consultas do oracle, sacrifícios para ofertório, transesreligiosos e confissãos públicas. Um ciclo anual de festividades religiosas foi regulado pelo calendário de Inca, extremamente preciso, era assim o ano agricultural. Por causa estes e outros aspectos, a cultura de Inca assemelhou-se muito a algumas culturas da Meso-América como o Aztec e Maya.
Pesquise :
Referências
Terence D'Altroy, Os Incas, pp. 2–3. 2-3.
Tawantin Suyu deriva do quíchua "tawa" (quatro), a que o sufixo "-ntin" (em conjunto ou unida) é adicionado, seguido por "Suyu" (região ou província), o que torna praticamente como "Os quatro terrenos juntos ". The four suyos were: Chinchay Suyo (North), Anti Suyo (East. The Amazon jungle), Colla Suyo (South) and Conti Suyo (West). Os quatro suyos foram: Chinchay Suyo (Norte), Anti Suyo (East. A selva amazônica), Colla Suyo (Sul) e Conti Suyo (Oeste).
O Inca - Todos os impérios
As três leis de Tawantinsuyu ainda são referidos na Bolívia estes dias, como as três leis do Collasuyo.
The Incas and their Ancestors
Somervill,Barbara; Francisco Pizarro: Conquerer of the Incas Published by Compass Point Books, 2005; pp.52
Andean Worlds (Mundos Andinos), Kenneth Andrien. 2001.

Mate Caá - Una leyenda guaraní



Una leyenda guaraní cuenta que "una tribu nómade, momentaneamente detenida en las sierras donde nace el río Tabay, decidió seguir viaje, quedando en el lugar un viejo indio, sin ánimo ya para continuar. Su hija Yarii se quedó a acompañarlo. Una tarde el viejo recibió la visita de un desconocido, a quien el color de su piel y la ropa denunciaban como extranjero. En homenaje al huesped, el indio asó un acutí y un tambú de abundante carne y muy ponderada.
Ante tales muestras de hospitalidad y afecto, el visitante, que no era otro que Tupá (Dios del Bien), premió a sus anfitriones haciendo brotar una planta de la Tierra, para que pudieran agasajar a sus invitados cuando quisiesen y, al mismo tiempo, distraer las solitarias horas de su refugio. Así mismo, Tupá nombró a Yarii diosa protectora de esa planta."
De esta manera refiere el mito al orígen de la "Caá-Mate", la yerba mate (ilex paraguariensis) de nuestros días. "Caá", del guaraní, significa hierba, y "Mate", que proviene del quechua "Mati", significa calabaza pequeña para beber.
La tierra del mate se sitúa en el Cono Sur americano, fundamentalmente en Argentina, sur de Brasil, sur de Chile, Paraguay y Uruguay.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cenair Maicá



Cenair Maicá (Tucunduva, RS, 3 de maio de 1947 - Porto Alegre, RS, 2 de janeiro de 1989) foi um músico missioneiro conhecido por cantar a natureza e os índios, alem de ter sido um dos 4 troncos Missioneiros ao lado de Jayme Caetano, Pedro Ortaça e Noel Guarany.
Discografia1970 - Filosofia de Gaudério (com Noel Guarany) 1978 - Rio de Minha Infância 1980 - Caminhos 1983 - Canto dos Livres 1985 - Companheira Liberdade 1985 - Meu Canto 1988 - Troncos Missioneiros (com Noel Guarany, Jayme Caetano Braun e Pedro Ortaça)
Baixe a discografia AQUI NESTE LINK

domingo, 25 de outubro de 2009

João Alfredo esquina Av. República
Agenda:

Dia 29/10(quinta) - Rodrigo Morales

Dia 30/10(sexta) - Marco Lima

Dia 31/10(sábado) - Jairo"LAMBARI"Fernandes

Dia 05/11(quinta) - Leôncio Severo e Juliano Gomes

Dia 06/11(sexta) - Cassiano Mendes

Dia 12/11(quinta) - Lançamento do cd de poesias de Marcioli Perez e show com Angelo Franco

Dia 13/11(sexta) - Frederico Viana em "Noite de Folclore"

Dia 14/11(sábado) - Paulo Garcia e família

sábado, 17 de outubro de 2009

Frederico Viana


COMO PROMETIDO!!!

DIA 13/11 NO ESTÂNCIA DE SÂO PEDRO

(João Alfredo esq.Av Republica)

SHOW COM O GRANDE COMPOSITOR E INTERPRETE:


FREDERICO VIANA

APRESENTANDO O MELHOR DO FOLCLORE RIOPLATENSE

************ESCUTAR**************

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Noel Guarany


Bueno!!!
O que dizer...o que falar...sobre Noel Guarany...
Resumirei em quatro palavras:
"Raiz,cerne e seiva gaúcha”

*****DOWNLOAD'S DE ALGUMAS DE SUAS OBRAS*****

Cesar Passarinho


Uma boina e um colete branco. Em cima do ombro, um pala. Nos pés, uma alpargata ou um par de botas combinando com a cor do lenço. César Passarinho, 49 anos, era o músico da pilcha. O intérprete de Guri e Negro da Gaita. O cantor símbolo da Califórnia. Um homem quieto. De poucas palavras. Um muxoxo e não precisava mais que isso. No palco, ele se soltava. As mãos voavam como a reger uma sinfonia de um único cantor. César Passarinho morreu às 12h48min do dia 15/05/98, no Hospital Saúde, em Caxias do Sul. O cantor estava internado havia 43 dias tratando de um câncer no pulmão direito.

O apelido Passarinho é uma referência ao pai, que tinha a alcunha de gurrião (pardal). O filho do pássaro se transformou em passarinho. O músico das milongas começou a carreira musical tocando nos bailes de Uruguaiana. O Grêmio Tiradentes, o Clube Caixeral e o Clube Comercial eram animados por conjuntos que tocavam música popular brasileira. César Passarinho se destacou, entre outros, no Conjunto Hi-Fi. O mais inusitado de tudo era o seu instrumento. Além de cantor, Passarinho era baterista. Foi com a 3ª Califórnia, em 1973, que ele descobriu a música regionalista com a apresentação da composição Último Grito. César Passarinho sempre foi um homem da noite. Um boêmio. Era comum encontrá-lo no Corinthians ou no Bar do Cid – lugares em que ele se reunia com os amigos, em Uruguaiana. Durante a década de 70, a bebida afastou-o diversas vezes dos palcos.

Download's:
Milongueando essas lembranças tuas

18 Grandes sucessos

Juliano Javoski



Juliano Javoski é um dos mais antigos participantes de festivais do nosso estado , e também dos festivais da Argentina e outros por tudo América do Sul . Profundo conhecedor da cultura riograndense, e platina ,tem sua carreira musical firmada a mais de 20 anos , onde teve a oportunidade de conhecer pessoas como Noel Guarani , Jayme Caetano Braun, Cenair Maicá . Traz suas referências músicas baseadas nas obras de Alfredo Zitarrosa, Los Chalchaleros , Atahualpa Yupanqui entre outros .
Confira no endereço abaixo mais irnformações sobre o cantor e tambem o link para download dos cd's:

Site oficial

Estampa Provinciana

Avane'e

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Alfredo Zitarrosa




Alfredo Zitarrosa (Montevidéu, 10 de março de 1936 — Montevidéu, 17 de janeiro de 1989) foi um cantor, compositor, poeta, escritor e jornalista uruguaio. É considerado uma das maiores figuras da música popular de seu país e de toda a América Latina.
Alfredo Zitarrosa nasceu Alfredo Iribarne, filho de Jesusa Blanca Nieve Iribarne, à época com 19 anos de idade, no Hospital Pereira Rossell, em Montevidéu.

Pouco depois que nasceu, Blanca entregou o filho para ser criado por Carlos Durán, homem de muitas ocupações, e sua esposa, Doraisella Carbajal, então funcionária do Conselho da Criança. O menino passa a ser conhecido por Alfredo "Pocho" Durán.

Os três moraram em vários bairros da cidade, mudando-se para a vila de Santiago Vazquez, onde viveriam entre 1944 e o final de 1947. Eram freqüentes as visitas à zona rural próxima à Trinidad, capital do Departamento de Flores, onde a mãe adotiva de Alfredo nasceu. Estas experiências na infância permaneceram com ele para sempre, sendo perceptíveis em seu repertório, majoritariamente composto por ritmos e canções de origem camponesa, principalmente milongas.


ESCUTAR

Segunda Nativa - Show Jader Leal no Long Play




Jader Leal defende a música regional de temática nativista, através de composições próprias e de artistas consagrados no cenário musical gaúcho, com forte influência das “coisas do campo”, da fronteira com o Uruguay e Argentina, das “estradas e corredores”, agregando a essas temáticas sonoridades influenciadas por diversas tendências musicais, como as chamarritas missioneiras, as milongas gauchas,o folklore latino-americano, o jazz, a bossa-nova e a MPB.





Confira aqui "Jader Leal ao vivo"

Confiram estas duas figuras!!! Jairo Lambari Fernandes e Rui Carlos Ávila



No link abaixo, tu poderás conferir a musica “A um negro desconhecido”
nas vozes de Jairo Lmabai Fernandes e Rui Carlos Ávila,
São poucos os músicos(cantores e compositores)que merecem respeito,não só por suas atitudes artísticas, mas por possuirem carater e respeito aos seus companheiros de palco e colegas de profissão.E estes dois se destacam,também, por sua humildade e carinho com público.
Sucesso a vocês.

CONFIRA AQUI
A um negro desconhecido.

Frederico Viana




Em breve Frederico Viana estará lançando seu novo trabalho em Porto Alegre,
O show não está com a data definida, mas será no Estância de São Pedro(João Alfredo esq. Av. República).

Confiram algumas de suas apresentações :

Frederico Viana - Maria Corazón

Frederico Viana ao vivo em Pelotas

Carlos Malo y la Polkeria




Ya esta a la venta el nuevo CD de Carlos Malo y la polkeria, "Trote polkero", un disco para bailar y disfrutar de la música bailable rural con invitados de lujo como Jorge Nasser y La Sinfonica de Tambores.- Edita Montevideo Music Group, el sello de la música uruguaya...
envios a todo el Pais y Rio Grande do Sul.


Escutar(escuchar)


contrataciones::: Matias Loureiro 099315220 - Luis Alberto de Herrera 1719 - Montevideo - ::: www.carlosmalo.com.uy :::Contacto_carlosmalo@hotmail.com

terça-feira, 6 de outubro de 2009

La negra se despede de nós...



Buenos Aires, 4 out .- Argentina chora hoje a morte de Mercedes Sosa, a La Negra, a voz da América Latina, em uma despedida que reúne centenas de fãs no Congresso da Nação, uma honra reservada as mais altas personalidades da política e da cultura do país.
Aos 74 anos, a intérprete morreu neste domingo em um hospital do bairro portenho de Palermo em consequência do agravamento de uma afecção hepática que se complicou devido a problemas cardiorrespiratórios.
O corpo será velado durante 24 horas no salão dos Passos Perdidos do Congresso até a realização da cremação, prevista para segunda-feira no cemitério de Chacarita.
Centenas de pessoas aguardam nas imediações do Congresso, a maioria carregando flores, para se despedirem de La Negra.
A presidente argentina, Cristina Fernández ainda não confirmou se irá ao velório.
Nascida em San Miguel de Tucumán, em 9 de julho de 1935, Mercedes Sosa começou muito jovem a carreira artística.
Para ampliar o conhecimento dos jovens sobre o legado da cantora, o Governo da cidade de Buenos Aires realizará debates sobre a importância dela na próxima terça-feira.
O objetivo, disse o ministro portenho de Cultura, Hernán Lombardi, é "refletir sobre a Mercedes artista e cidadã, um exemplo de resistência ao autoritarismo e uma demonstração de como a cultura contribuiu para a construção da democracia argentina".
"Suas canções foram um grito de liberdade, cada uma de suas músicas significavam festejar a liberdade da democracia e construir um país com a maior eqüidade. Sua vida é um exemplo e sua arte é muito comovente", acrescentou o funcionário, um dos primeiros a chegar ao velório no Congresso.
Para o músico Peteco Carabajal, Sosa "é a grande figura do canto popular, a referência mais importante para os autores, alguém que levou ao plano internacional com envergadura cada obra que interpretou, é uma perda irreparável".
O secretário argentino de Cultura, Jorge Coscia, qualificou a artista como "uma das mais transcendentais representantes da cultura argentina no mundo".
"Sua voz é única e será por sempre inesquecível. Dona de um repertório comprometido com a identidade latino-americana e mulher de sensibilidade social, La Negra foi uma das figuras mais importantes da música popular universal", afirmou.
O governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, fez uma homenagem pública de condolências lamentando a morte "da mulher que projetou o folclore como um canto de liberdade e de justiça".
E...Tristemente...La negra se despede de nós...


Mercedes interpretando Ayahualpa Yupanqui - Chacarera de las piedras

Mercedes interpretando Violeta Parra - Gracias a la vida

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Frederico Viana



Frederico Viana, músico, compositor e letrista. Natural de Santa Vitória do Palmar, possui 2 cds gravados (Sulinos e Meio Certo, meio louco) . Em 2009 estará lançando seu Cd em língua espanhola com clássicos do cancioneiro latinoamericano.

"Escutar"

Los olimareños



Confira essa raridade!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Noel Guarany

Noel Borges do Canto Fabrício da Silva, o Noel Guarany, nasceu no dia 26 de dezembro de 1941, em Bossoroca, então distrito de São Luiz Gonzaga, na região das missões no Rio Grande do Sul e viveu até a adolecência, além de sua terra natal, em Garruchos e São Luiz Gonzaga (Bossoroca emancipou-se em 12/10/1965).
Filho de João Maria Fabrício da Silva e Antoninha Borges do Canto, sua descendência paterna era ligada a José Fabrício da Silva, italiano, que veio de São Paulo e recebeu uma sesmaria de campo na região de Bossoroca, onde se estabeleceu em 1823. Pelo lado materno, descende de Francisco Borges do Canto, irmão de José Borges do Canto, que recebeu várias quadras da sesmaria na região das missões. Francisco nasceu em 1782 e foi estancieiro em São Borja. Os Borges do Canto tiveram grande influência e importância na formação das fronteiras do Rio Grande do Sul, inclusive, José Borges do Canto participou da conquista dos sete povos das missões gaúchas, cuja rendição dos espanhóis ocorreu em 13 de agosto de 1801, capitulação essa endossada por Canto.
Noel, em 1956, com quinze anos de idade, aprendeu tocar sozinho seu primeiro instrumento, um violão com apenas três cordas, depois acordeon. Somente mais tarde passou a usar o violão que se transformaria em seu companheiro inseparável, instrumento com o qual desenvolveu uma técnica própria de tocar.
Em 1960 emigrou para a Argentina, onde trabalhou como tarefeiro de erva-mate, lenhador e balseiro. Esteve em Buenos Aires, depois foi para o Uruguai, Paraguai e Bolívia, lugares onde conviveu com muitos músicos, aperfeiçoou sua arte de tocar violão e aprendeu muito sobre a cultura musical desses países.

Entre 1960 e 1968, peregrinou por todos os países do Prata e por estâncias do Rio Grande do Sul tocando, cantando e aprofundando seu conhecimento sobre a cultura regional. Nessa época gravou um compacto simples, com as músicas "Romance do Pala Velho" e "Filosofia de Gaudério", acompanhado pelo cantor, compositor e músico missioneiro Cenair Maicá, com o qual se apresentava em festivais na Argentina.
Em 1970, Noel e Cenair venceram o VII Festival do Folclore Correntino, em Santo Tomé, na Argentina, com a música Fandango na Fronteira, sendo muito elogiados pelo diretor da Rádio L.R.A. 12, em vista das participações em dois especiais naquela emissora e do grande destaque e sucesso que conquistaram.


Em 1971 Noel gravou seu primeiro LP, "Legendas Missioneiras", que teve como parceiros os gaúchos Jaime Caetano Braum, Glênio Fagundes e Aureliano de Figueiredo Pinto. Nesse ano e no ano seguinte viajou por vários estados fazendo apresentações e divulgando o disco.Em 1972 casou com Neidi da Silva Machado, missioneira de São Luiz Gonzaga,

e passou a residir em Porto Alegre, para ficar mais próximo dos meios de divulgação. Em 1973 gravou o segundo LP, "Destino Missioneiro", e continuou viajando, pesquisando e divulgando a música missioneira.
Em 1975 gravou o LP "Sem Fronteira" e participou da gravação dos discos Música Popular do Sul - volumes 2 e 4, produzido por Marcus Pereira Discos, em São Paulo. Nesse ano também criou em Tramandai, na Avenida Beira Mar, a Penha Guarany, um espaço onde se reuniram expressivos nomes do folclore gaúcho.


Em 1976 gravou o LP independente, com Jaime Caetano Braum, "Payador, Pampa e Guitarra", lançado simultaneamente no Brasil e na Argentina, com participação especial de Raul Barboza e Palermo. Nesse ano iniciou um programa na Rádio Guaíba de Porto Alegre e participou do programa Brasil Grande do Sul, com Jaime Caetano Braum e Flávio Alcaraz Gomes, depois passou para a Rádio Gaúcha, onde produziu e apresentou o programa Tradição e Folclore.

Em 1977 foi relançado o LP "Legendas Missioneiras", com o título de "Canto da Fronteira", mais tarde lançado também em CD. Nesse ano Noel realizou um espetáculo na Assembléia Legislativa para divulgar o LP "Payador, Pampa e Guitarra", com participação de Raulito Barboza, Palermo e Argentino Luna.

Em 1978 lançou o LP "Noel Guarany Canta Aureliano de Figueiredo Pinto", que marcou época no Rio Grande do Sul, pois resgatou a obra e memória de um dos maiores poetas do regionalismo gaúcho. Esse disco também foi posteriormente lançado em CD.

Em 1979 gravou o LP "De Pulperia", com músicas de Atahualpa Yupanqui, Anibal Sampayo e Mario Milan Medina, reforçando a intenção de promover a integração com a cultura platina.Em 1980 gravou o LP "Alma, Garra e Melodia", iniciando a parceria com João Sampaio da Silva, que geraria importantes obras e uma grande amizade. Nes-

sa época começou a se manifestar a doença que iria progressivamente lhe tirar todos os movimentos e condená-lo a um calvário (ataxia cerebral degenerativa), que se arrastou por muitos anos, fazendo com que esquecesse as letras das músicas, o que o deixava mais inquieto e amargo. Percebendo que algo de anormal estava lhe acontecendo, passou a beber com mais freqüência.

Em 1982 lançou o LP "Para o Que Olha Sem Ver", título escolhido em homenagem a Atahualpa Yupanqui, autor da música com o mesmo nome, que foi interpretada pelo Noel no disco. De João Sampaio gravou quatro músicas, consolidando a parceria.
Em 1983 quando morava em Itaqui, escreveu uma carta aberta para a imprensa, expressando o seu descontentamento com o descaso dos órgãos públicos para com a classe dos artistas que gravavam discos. Finalizou a carta dizendo que pararia de cantar até que as autoridades tomassem providências a respeito do assunto.

Em 1984 fixou residência em Santa Maria, local onde morou até o dia de sua morte. Nessa cidade fez contrato com uma produtora para realizar uma série de espetáculos na região centro do Estado. Também foi nesse ano que a gravadora RGE lançou o LP "O Melhor de Noel Guarany" e que foi reeditado o LP "Payador, Pampa e Guitarra".

Em 1985 se retirou dos palcos, atitude coerente com o que afirmara na carta aberta que divulgou para a imprensa em 1983.

Em 1988 gravou com Jorge Guedes e João Máximo, parceiros de São Luiz Gonzaga, o LP "A Volta do Missioneiro". Nesse ano também gravou com Jaime Caetano Braum, Pedro Ortaça e Cenair Maicá o LP "Troncos Missioneiros". Nesse disco já se pode notar que a doença estava afetando o seu registro vocal, pois o vigor e a clareza de outros tempos já não era os mesmos. Nesse ano foi relançado o LP "De Pulperias".

Nos anos seguintes Noel permaneceu recolhido em seu auto exílio, em Santa Maria. A imprensa de todo o Estado, os colegas artistas e os amigos questionavam a ausência do ídolo missioneiro. Sua vida seguia uma via-crucis, com a doença que cada vez mais se acentuava e que aos poucos lhe tirava toda a atividade motora.
No dia 6 de outubro de 1998, com 56 anos de idade, Noel Guarany faleceu na Casa de Saúde de Santa Maria. Seu corpo transladado para o município de Bossoroca, sua terra natal, onde hoje repousa em um mousoléu especialmente construído para abrigar os restos mortais de seu filho mais popular, que morreu autêntico como sempre viveu.

Aqui tu encontraras mais informações a respeito de Noel:

Site Noel Guarany

Atahualpa Yupanqui

Atahualpa Yupanqui, pseudônimo de Héctor Roberto Chavero (31/01/1908 – 23/03/1992), foi um dos maiores folcloristas gaucho argentino. É considerado,por muitos, um dos mais importantes resgatadores da origem campeira, influenciando até hoje,músicos, escritores e admiradores desta cultura. Suas composições foram cantadas por reconhecidos intérpretes, como Mercedes Sosa(AR), José Larralde(AR),Alfredo Zitarosa(UY),Noel Guarany(RS), entre outros.
Filho de pai quéchua e mãe basca, mudou-se ainda criança com a família para Agustín Roca , em cuja ferrovia seu pai trabalhava.Na adolescência , começa a tomar aulas de violão com o concertista Bautista Almirón, viajando diariamente os 15 quilômetro que o separavam da casa do mestre. É dessa época pseudônimo Atahualpa Yupanqui, em homenagem a Atahualpa e Tupac Yupanqui, os últimos governantes incas.
Atahualpa Yupanqui,além possuir mais de 48 discos gravados,escreveu cerca de 9 livros.Segue abaixo os títulos dos mesmos e também o link da Fundação Atahualpa Yupanqui, para todos que quiserem dar uma conferida a mais na historia e importância deste violonista,compositor, escritor gaucho latino americano.Fundação Atahualpa Yupanqui.
Livros :
Piedra sola — 1942
Aires indios — 1943
Cerro Bayo — 1953
Guitarra — 1960
El canto del viento — 1965
El payador perseguido — 1972
Confesiones de un payador — 1984
La palabra sagrada — 1989
La Capataza — 1992

Luna tucumana (ouvir)

Don Segundo Sombra, Ricardo Güiraldes

Esta transcrição filme de 1926 "gaúcho" clássico por Ricardo Guiraldes é uma descrição precisa da vida no pampa, no início do século(década de 20) e também estudam uma multa de caráter argentino. Com Juan Carballido, Juan Carlos Gene, Soledad Silveyra.

Para aqueles que preferem a leitura, está aqui o link para download do livro, o mesmo está em espanhol. Assim que conseguirmos a obra traduzida, postaremos o endereço.


http://www.pdf-search-engine.com/don-segundo-sombra-pdf.html

sábado, 19 de setembro de 2009

Lanceiros Negros





  • O Corpo de Lanceiros Negros em campo do Menezes
    O 1.º Corpo de Lanceiros Negros, ao comando do tenente-coronel Joaquim Pedro Soares e subcomandado pelo então major Teixeira Nunes, teve atuação importante na Batalha do Seival, em 11 de setembro de 1836, em reforço à Brigada Liberal de Antônio de Sousa Netto que surgiu por transformação do Corpo da Guarda Nacional de Piratini integrado por 2 esquadrões com 4 companhias, recrutados em Piratini e em seus distritos Canguçu, Cerrito e Bagé até o Pirai .
    " As tropas para o combate de Seival foram dispostas por Joaquim Pedro, na qualidade de imediato e assessor militar de Antônio Netto. Deixou um esquadrão em reserva que foi empregado em momento oportuno, decidindo a sorte da luta."



  • Recrutamento dos Lanceiros Negros
    O Corpo de Lanceiros Negros era integrado por negros livres ou libertados pela Revolução e, após, pela República, com a condição de lutarem como soldados pela causa..
    O 1.º Corpo foi recrutado, principalmente, entre os negros campeiros, domadores e tropeiros das charqueadas de Pelotas e do então município de Piratini (atuais Canguçu, Piratini, Pedro Osório, Pinheiro Machado, Herval, Bagé, até o Pirai e parte de Arroio Grande).
    Armamento Individual
    Excelentes combatentes de Cavalaria, entregavam-se ao combate com grande denodo, por saberem, como verdadeiros filhos da liberdade, que esta, para si, seus irmãos de cor e libertadores, estaria em jogo em cada combate. Manejam como grande habilidade suas armas prediletas - as lanças. Estas, por eles usadas mais longas do que o comum. Combinada esta característica, com instrução para o combate e disposição para a luta, foram usados como tropas de choque, uso hoje reservado às formações de blindados. Por tudo isto infundiram grande terror aos adversários. Eram armados também com adaga ou facão e, em certos casos, algumas armas de fogo em determinadas ocasiões.
    Como lanceiros não utilizavam escudos de proteção, mas sim seus grosseiros ponchos de lã - bicharás, que serviram-lhes de cama, cobertor e proteção do frio e da chuva. Quando em combate a cavalo, enrolado no braço esquerdo, o poncho (bichará) servia-lhes para amortecer ou desviar um golpe de lança ou espada. No corpo a corpo desmontado, servia para aparar ou desviar um golpe de adaga ou espada em cuja esgrima eram habilíssimos, em decorrência da prática continuada do jogo do talho, nome dado pelo gaúcho à esgrima simulada com faca, adaga ou facão.
    Alguns poucos eram hábeis no uso das boleadeiras como arma de guerra, principalmente para abater o inimigo longe do alcance de sua lança, quer em fuga, quer manobrando para obter melhor posição tática.
    De peões a guerreiros
    Eram rústicos e disciplinados. Faziam a guerra à base de recursos locais, Comiam se houvesse alimento e dormiam em qualquer local, tendo como teto o firmamento do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A maioria montava a cavalo quase que em pêlo, a moda charrua.



  • Vestuário ou Uniforme
    Seu vestuário era constituído de sandálias de couro cru, chiripá de pano grosseiro, um colete recobrindo o tronco e na cabeça uma vincha (braçadeira) vermelha símbolo de República.
    Como esporas improvisavam uma forquilha de madeira presa ao pé com tiras de couro cru. Esta espora farroupilha acomodava-se ao calcanhar e possuía a ponta bem afiada. Alguns poucos usavam calças, cartola e chilenas (esporas), como o imortalizado em pintura no Museu de Bolonha, Itália.



  • A Liberdade
    Dos Lanceiros Negros restaram mais de 120, que após a paz de Ponche Verde foram mandados incorporar pelo Barão de Caxias aos três Regimentos de Cavalaria de Linha do Exército na Província.
    O Império manteve suas liberdades na cláusula IV da Paz de Ponche Verde. São livres e como tais reconhecidos todos os cativos que serviram à República.
    Cláusula respeitada por conta e risco pelo Barão de Caxias contrariando determinação superior de os recolher como escravos estatais para a Fazenda de Santa Cruz no Rio de Janeiro .



  • Referências
    DOCCA, Emílo Fernandes de Sousa, gen. História do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Org.Simões, 1954. (obra póstuma)
    BENTO, Cláudio Moreira.O Exercito Farrapo e os seus chefes. Rio de Janeiro:BIBLIEx,1992.2v )
    BENTO, Cláudio Moreira.O Negro na Sociedade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:IEL,1975. SPALDING, WALTER. Farrapos!. Porto Alegre. Sulina, 1960