quarta-feira, 23 de junho de 2010

Família Saraiva(Saravia) e a Revolução Federalista


Sobre Francisco Saraiva Caneda (Don Chico) Francisco Saraiva Caneda, Don Chico. Francisco Saraiva Caneda, Don Chico. Nació en Brasil, Rio Grande, el 27de octubre del año 1822. Nascido no Brasil, Rio Grande, a 27 de outubro de 1822. Y su Línea de ascendencia es la siguiente: Padres: Francisco Saraiva do Amaral (1786) y Marìa Angelica Caneda (1795) Abuelos: Manuel Saraiva de Amaral (1759–1835) y Joaquina de Jesús de Souza (1757 – 1863). E a sua linha de descendência é a seguinte: Pais: Francisco Saraiva do Amaral (1786) e Maria Angélica Caneda (1795) Avós: Manuel Saraiva do Amaral (1759-1835) e Joaquina de Jesus de Souza (1757-1863). Bisabuelos: Bernardo José Ferreira Saraiva (1725-1787) y Bárbara Isabel de Santa Rosa Rodriguez (1737-1803) Tatarabuelos: Manuel Saraiva Tavares (1690) y Marìa do Amaral Ferreira. Avós: Bernardo José Ferreira Saraiva (1725-1787) e Barbara Santa Rosa Isabel Rodrigues (1737-1803) Great bisavós: Tavares Manuel Saraiva (1690) e Maria Ferreira do Amaral. Emigró en el año 1847, después de terminada la guerra de los “Farrapos“ en la cual participó. Ele emigrou em 1847, após a guerra de "Trapos", em que participaram. Y se establece en la zona de Pablo Paez ( Cerro Largo ). E está situado na área de Pablo Paez (Cerro Largo). Transforma el apellido a Saravia en el año 1852 Cuando se casa con Doña Propicia Da Rosa, también de nacionalidad brasilera. Transforme apelido Saravia em 1852 quando se casou com Dona Propicia Da Rosa, também de nacionalidade brasileira. Hermanos: Floricio, Plácido, Benigno (1824), Cicerio (1827), Manuel, Justino, Cándido, Ignacia, Marcelina, (FD) Tios: Manuel Saravia de Amaral, José Saravia de Amaral. Brothers Floricio Plácido, Benigno (1824), Ciceri (1827), Manuel, Justin, Candido, Ignacia, Marcelina (FD) Tios: Manuel Saravia em Amaral, José Saraiva Amaral. (FD) Francisco Saravia :Formo dos matrimonios, del primero con Doña Propicia Da Rosa tuvo trece descendientes, del segundo con Doña Servanda Ramírez, seis. (DF), Francisco Saraiva: Formo dois casamentos, a primeira com Dona Rosa Da Propicia tinha treze descendentes, o segundo com Servanda Doña Ramírez, seis. En total fueron diecinueve descendientes. Ao todo, foram dezenove descendentes. Estos van a constituir las distintas ramas de la familia en Uruguay. Estes formam os diversos ramos da família no Uruguai. Pueden existir otras ramas, que provengan de hermanos de Don Chico, algunos de los cuales ya estaban instalados en el país, antes que este se afincase en este mismo.- Pode haver outros ramos, provenientes de irmãos Don Chico, alguns dos quais já foram instaladas no país, antes que se instala na mesma .- Fuente: http://familia-saravia.blogspot.com/ Fonte: http://familia-saravia.blogspot.com/ Esther y Horacio Saravia Graña y Marcos Saravia Figares Esther e Graña y Marcos Horacio Saravia Saravia Fígares



Aparício Saraiva (Cerro Largo 16 de agosto de 1856 — Masoller, Uruguai 10 de setembro de 1904) foi um político, militar e caudilho do Partido Blanco do Uruguai.Foi o quarto filho sobre treze havidos pelo matrimônio brasileiro conformado por Francisco Saraiva e Propícia da Rosa (seu sobrenome se castelhanizou como Saravia). Seu pai, Francisco Saraiva, que havia lutado na Guerra dos Farrapos, emigrou para o Uruguai em busca de melhores dias, e lá enriqueceu, tornando-se uma das maiores fortunas daquele país na época.Com seu irmão brasileiro












Gumercindo Saraiva notabilizou-se nos confrontos da Revolução Federalista no sul do Brasil.Gumercindo SaraivaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa Gumercindo Saraiva (Arroio Grande, 13 de janeiro de 1852 — Carovi, 10 de Agosto de 1894) foi um dos comandantes das tropas rebeldes (maragatos) durante a Revolução Federalista.Entre lendas e fatos sobre o General Gumercindo Saraiva, encontram-se duas histórias famosas e verdadeiras quando de sua estada em Curitiba, onde prometera aos lideres locais que a população e seus costumes seriam respeitados em troca de apoio aos revolucionários.Numa ocasião em que os seus soldados foram acusados de roubar uma coleção de moedas do Museu Paranaense, a título de ressarcimento, Gumercindo Saraiva doou sua espada ao acervo do Museu, onde se encontra até hoje.Em outra ocasião, um soldado de nome Diniz, matou uma mulher com uma navalha, Gumercindo muito revoltado, resolve aplicar uma punição exemplar mandando decapitá-lo.






A Revolução Federalista




Em 1892, o governo de Júlio de Castilhos entra numa fase de instabilidade, o Rio Grande do Sul está em ebulição, de um lado os castilhistas Pica-paus e do outro os federalistas maragatos liderados pelo General João Nunes da Silva Tavares , o Joca Tavares, a Revolução Federalista estava se iniciando. Gumercindo tendo se negado a aderir ao castilhismo, estava sendo perseguido e resolve voltar ao Uruguai onde os rebeldes estavam formando suas tropas.Em 2 de fevereiro de 1893, acompanhado por seu irmão Aparício Saraiva e liderando cerca de quatrocentos cavaleiros, a maioria uruguaios, atravessou a fronteira pelo povoado da Serrilhada, entrando no Rio Grande do Sul, juntando-se aos homens do General João Nunes da Silva Tavares, formando assim o Exército Libertador, um contingente de mais de três mil homens, que em pouco tempo com as adesões, chegaria a doze mil.



Consta também que um terceiro irmão, Mariano, também teria participado desta revolução. No Uruguai os tres irmãos Saraiva (Saravia) eram conhecidos como Os tres de Cerro Largo.Em 4 de abril de 1893 acontece a primeira batalha com as tropas legalistas (Pica-paus). Depois de vários combates com as forças do governo, percebendo estar diante de um exercito melhor preparado e armado, Gumercindo Saraiva parte para a prática de guerrilha, evita combates convencionais, dispersa as tropas legais para tentar vencê-las depois, em partes, tática esta que deu certo.







Os maragatos vão ao norte




A obstinada resistência oposta às tropas federalistas na cidade de Lapa (Paraná), pelo Coronel Gomes Carneiro, frustrou as pretensões rebeldes de chegarem à capital da República.Gumercindo Saraiva e sua tropa dirigiram-se para Dom Pedrito. De lá iniciaram uma série de ataques relâmpagos contra vários pontos do estado, desestabilizando as posições conquistadas pelos legalistas.Em seguida rumaram ao norte, avançando em novembro sobre Santa Catarina e chegando ao Paraná, sendo detidos na cidade da Lapa, a sessenta quilômetros a sudoeste de Curitiba. Nesta ocasião, o coronel Gomes Carneiro morreu em fevereiro de 1894 sem entregar suas posições ao inimigo, no episódio que ficou conhecido como o Cerco da Lapa.O almirante Custódio de Melo, que chefiara a revolta da Armada contra Floriano Peixoto, uniu-se aos federalistas e ocupou Desterro, atual Florianópolis. De lá chegou a Curitiba, ao encontro do caudilho-maragato Gumercindo Saraiva.A resistência da Lapa impediu o avanço da revolução. Gumercindo, então impedido de avançar, bateu em retirada para o Rio Grande do Sul. Morreu em 10 de agosto de 1894 ,após ser atingido por um tiro desferido a traição enquanto reconhecia o terreno na véspera da Batalha do Carovi.





A volta aos pampas




Gumercindo ao lado de Aparício, ambos ao centro, na Revolução Federalista 1894Após a queda da Lapa, rumou para Curitiba que encontrou completamente desguarnecida, partindo em seguida para Ponta Grossa, onde enfrentou as tropas legais que haviam recebido reforços de São Paulo, obrigando-o a recuar, iniciando assim a retirada e seu retorno ao Rio Grande do Sul, agora acossado pelas tropas do governo.Em marcha pelos três estados, desde sua partida de Jaguarão até o retorno ao Sul, o General Gumercindo Saraiva e suas tropas percorreram a cavalo, um trajeto de mais de 3.000 km.Em 27 de Junho de 1894 enfrentou sua última grande batalha. No dia 10 de Agosto morreu com um tiro no tórax, de tocaia, antes de iniciar a Batalha do Carovi.Numa guerra de barbáries em ambos os lados, dois dias depois de enterrado, seu corpo foi retirado da cova, teve a cabeça decepada e levada em uma caixa de chapéus ao governador Júlio de Castilhos. Seu corpo, mais tarde, foi levado e sepultado no cemitério municipal de Santa Vitória do Palmar, sem a cabeça.








O reconhecimento histórico




A propaganda de guerra governista acusou-o de atrocidades, fato esse que foi desmentido por centenas de testemunhos, inclusive de inimigos políticos seus. Pois em casos de abusos cometidos por seus comandados, punia exemplarmente, como o foi com o soldado Diniz. Em estudo realizado numa pesquisa da Escola de Comando e Estado Maior (ECEME), foi considerado o maior líder de combate dessa Revolução.[editar] As conseqüências da retirada de GumercindoQuando da chegada das tropas de Gumercindo Saraiva à Desterro (hoje, Florianópolis) e Curitiba, as tropas florianistas deixaram as cidades desguarnecidas, abandonaram suas defesas e recuaram, deixando somente alguns soldados na retaguarda e a população entregue à própria sorte. Em ambas as cidades, a elite política, comerciantes e industriais, resolveram, para evitar saques, mortes e estupros, fazer um acordo com Gumercindo Saraiva, neste, as tropas dos Maragatos, respeitariam um acordo de não violência e em troca a população pagaria um tributo de guerra. O acordo foi estabelecido e a população foi poupada.Mas os federalistas, depois de sucessivas lutas e atos de heroísmo e bravura que se inscrevem nos anais da História Pátria, são derrotados e, com as volta das tropas legais foi feito um sangrento "acerto de contas".Em Curitiba, diante da iminência do ataque, o povo recorreu ao Barão do Serro Azul (Ildefonso Pereira Correia), pois nenhum outro líder inspirava confiança. O governo estava acéfalo. Formou-se uma Junta Governativa do Comércio, sob a chefia de Serro Azul, habilitado a conter os excessos de uma cidade despoliciada e aturdida. Criaram o empréstimo de guerra e foram a Gumercindo Saraiva negociar a invasão de Curitiba.O mesmo aconteceu em Desterro, onde o Barão de Batovi (Manoel de Almeida Coelho da Gama Lobo d'Eça) presidiu uma tumultuada e histórica reunião realizada no dia 29 de setembro de 1893, durante a qual optou-se pela capitulação frente aos navios da Armada, amotinados contra o ditador Floriano Peixoto. Batovi não fez senão render-se às aspirações dos habitantes de Desterro apavorados e subitamente envolvidos em tão espetaculares acontecimentos.E, as ate então pacatas Curitiba e Desterro, entram para a lista negra de Floriano Peixoto.Vingativo, o marechal Floriano nomeia e manda para Santa Catarina, o impetuoso tenente-coronel de Infantaria do Exército. Antônio Moreira César, nome que a historia celebra pelas alcunhas de Corta-Cabeças. Ao mesmo tempo tropas do coronel Pires Ferreira ocupam Curitiba, abandonada pelos revoltosos e o comandante do distrito militar, general Ewerton de Quadros, impunha a lei marcial.Covardemente no Paraná, dezenas de pessoas, entre civis e militares foram executados sumariamente, já em Santa Catarina esse número subiu para cerca de 300 pessoas.


quarta-feira, 2 de junho de 2010