quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Zamba gaucha argentina


Zamba
Dança Nacional da Argentina
A zamba é um ritmo musical popular dançado na Argentina e no Uruguai, além de algumas áreas da Bolívia. O ritmo não deve ser confundido com o samba brasileiro, pois ambos não têm nenhuma característica em comum.
Os musicólogos são unânimes ao afirmar que a origem do Zamba é o ritmo peruano zamacueca. Este ritmo se originou nas ruas de Lima, na época em que o Peru obtinha a sua independência da Espanha. Um dos líderes da luta peruana pela independência foi o argentino Jose de San Martin. Saindo do Peru, o ritmo chega a Argentina por dois lugares diferentes: ao sul, pelo Chile; e ao norte, pelo Peru.
O nome zamba se refere ao termo que era usado no período colonial para designar as mestiças com fortes traços de descendência negra ou indígena. Os passos da dança zamba foram criados para seduzir as zambas.
Não há um consenso para qual o verdadeiro ritmo do zamba. Alguns afirmam que é em 6/8, outros que é um misto de 3/4 e 6/8, enquanto ainda há que defenda que o ritmo é totalmente em 3/4. Quanto a dança, há duas coreografias diferentes para os bailarinos do sexo feminino e masculino. Entretanto, quase todas as coreografias têm esses elementos coreográficos principais:
a)Volta Inteira;
b)Meia Volta;
c)Reclusão;
Todos esses passos se conjugam para fazer a chamada “dança do amor”, em que o home quer mostrar a sua virilidade e a mulher o seu jeito carinhoso. Atualmente, existem duas divisões do Zamba: o tradicional e o estilizado. Um projeto de lei de 2007 planeja tornar o zamba a dança nacional da Argentina.


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

José Claudio Machado - download de algumas de suas obras.



José Claudio Machado é natural de Tapes , nascido no dia 17 de novembro de 1948,

Intérprete da música nativa riograndense, ganhou a California da canção nativa em 1972 com o tema Pedro Guará.Participou Também por alguns anos do grupo Os Serranos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Índios Charruas



Video da música milonga para un charrua
Genocidio de la raza charrúa.Vaimaca Peru Alberto Oviedo,milonga para un charrua

Índios Charruas
Os charruas eram índios que habitavam os campos dos territórios dos atuais Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, do Uruguai e do nordeste da Argentina (especialmente na Província de Entre Ríos).

Território ocupado

Rio Negro , nascendo no Brasil e seu trajeto no Uruguai até o Rio Uruguai.Inicialmente ocupavam as duas margens do rio Uruguai, desde Itapeiu até o seu delta, mas já em época histórica estenderam seus domínios até as costas do Paraná e ocuparam o sul o Rio Grande do Sul.
Localizaram-se a coxilha de Haedo , localizada ao sudoeste do Rio Grande do Sul; e seguindo até o Rio Negro
Em 1730 se aliaram aos Minuanos, que vinham de além do Rio Uruguai e se estabeleceram nas terras próximas à Lagoa Mirim e à Lagoa dos Patos.
Os Guenoas ou Guanoas, eram Charruas setentrionais.
Os três povos são de origem patagônica (patagões ou patagones).

Tipo físico
Eram altos, com uma média de 1,68m para os homens e 1,67m para as mulheres, de aspecto sério e taciturno, porte duro e feroz. Os homens apresentavam barba como distintivo varonil, na qual os caciques usavam engastadas como adorno pedras e - após o contato com produtos da civilização européia - latas e vidros. A tatuagem no rosto consistia em três linhas que iam da raiz dos cabelos até a ponta do nariz e duas linhas transversais que iam de zigoma a zigoma. Para a guerra e festas pintavam a mandíbula superior de branco.

Armas
Como armas usavam o arco, flecha com carcases, boleadeiras, funda e lança. As flechas tinham as pontas feitas de pedra lascada. após o contato com os espanhóis as boleadeiras, que eram atadas com corda de tucum, passaram a ser ligadas com tiras de couro.

Construções
As tendas primitivamente eram feitas com quatro estacas e esteiras de palha no teto e nas paredes. Após o contato com os espanhóis passaram a usar largos pedaços de couro .

Hábitos

Não eram agricultores. A alimentação era caça e frutos, e também foi modificada em contato com os espanhóis, passando a preferir a carne de cavalo. O uso do fumo e erva-mate adveio do contato com os brancos, pois não há vestígios anteriores. Já em contato com os espanhóis, cobriam o corpo com uma camisa curta, sem mangas de pele curtida. No inverno, o pêlo era aplicado pelo lado de dentro e no verão vice-versa.As mulheres usavam uma saia de algodão até os joelhos.Não sabiam fiar nem tecer. Os panos de algodão que passaram a usar foram adquiridos em contato com os Guaranis.
Eram polígamos. As mulheres cuidavam das tarefas domésticas e dos cavalos. O homem se dedicava à guerra e a caça.Faziam conselhos de família para decidir sobre assuntos de guerra ou outros interesses. Aprenderam a montar com os espanhóis, tornando-se exímios cavaleiros, hábeis na guerra e na caça. Em domínio espanhol, atacavam fazendas, raptavam as mulheres , castravam os meninos e os levavam para escravos e matavam os homens adultos. Não praticavam o canibalismo, ao contrário dos tupis e guaranis não reduzidos.
Os diversos grupos charruas falavam o que se convenciona chamar "Línguas charruanas".
Exemplos:
ADJETIVOS
BILU _ Bello, Hermoso
MAR _ Mucho

CUERPO HUMANO
EJ _ Boca
ISBAJ _ Brazo
IS _ Cabeza
SEPÉ _ (en guaraní se llama una mata utilizada para construir antorchas, y es término que se utiliza para identificar a una persona con sabiduría, caso de Sepé Tiarajú, cacique misionero
GUAR _ Mano
IBAR _ Nariz
IJOU _ Ojo
IMAU _ Oreja
ITAJ _ Pelo
ATIT _ Pie

FAUNA
BERÁ _ Avestruz
JUAL _ Caballo
GODGOROROY _ Presumiblemente una onomatopeya del grito del ganso silvestre.
MAUTIBLÁ _ Mulita
LOJAN _ Perro
BELUA _ Vaca
CHIBI _ Gato (es voz guaraní)
QUIRNUBATA _ Sábalo

SUSTANTIVOS
HUE _ Agua
QUICAN _ Caña (Bebida)
IT _ Fuego
GUIDAÍ _ Luna
SISÍ _ Mezcla de polvo de hueso y de tabaco que mascaban los Charrúas.
WALICXE _ Hechicería
PIRÍ _ Toldo (en guaraní junco con el que se confeccionaban los denominados "paravientos")

VEGETALES
LAJAU _ Ombú

OBJETOS
LAI _ Bolas (de piedra)
LAI SAM _ Boleadora de dos bolas, para bolear ñandú.
LAI DETÍ _ Boleadora de tres bolas, para bolear caballos.
TINÚ _ Cuchillo

ORACIONES
MISIAJALANÁ _ Estate quieto
ANDÓ DIABUN _ Vamos a dormir

PERSONAS
GUAMANAÍ _ Cuñado
INCHALÁ _ Hermano
ITOJMAU _ Muchacho
CHALOUÁ _ Muchacha

VERBOS
BUBALAÍ _ Boleado (Atrapado)
BAJINÁ _ Caminar
ILABUN _ Dormir
BASQUADE _ Levantarse
_ Matar
NA _ Trae.
ANDO _ Ir
OJ _ Cerrar
BABU _ Atacar

NÚMEROS
- YU (I-Ú) _ Uno
- SAM (SAÜ) _ Dos
- DETI (DATIT) _ Tres
- BETUM (BETUM) _ Cuatro
- BETUM YÚ (BETUM Iú) _ Cinco
- BETUM SAM _ Seis
- BETUM DETI _ Siete
- BETUM ARRASAM _ Ocho
- BAQUIÚ _ Nueve
- GUAROJ _ Diez
(Recopilación y comentarios de Rodolfo MARTINEZ BARBOSA)

Se agregan, según escritos de María de Atala :

Onkaiujhmar _ madre tierra, territorio
Abya Yala _ Continente originario (mal llamado América)

¡UDIMAR DICK OYENDAHAW, INCHALAS! _ Libertad y Memoria, Hermanos

Religião
Pouca informação se tem sôbre a religiosidade dêles, mas durante fartas libações invocavam um ser superior, que algumas vezes poderia se tornar visível. Aos médicos-feiticeiros atribuiam o poder de curar doenças, transbordar os rios, parar as feras; também haviam as velhas que curavam chupando a pele nos lugares doloridos. O funeral era entregue a uma velha que se encarregava de descarnar os ossos e sepultar. As mulheres de parentesco mais próximo, esposas e filhas, na perda do familiar amputavam-se uma falange além de cravarem em si mesmas flechas que tinham pertencido ao morto. O costume de amputação de falange também é encontrado em povos primitivos da indonésia. O filho, quando havia a morte do pai , oculta-va-se por dois dias em sua cabana; após isto, à noite, dirigia-se a outro índio que lhe trespassava com pedaços de taquara a pele do braço do punho até o ombro; após isto, saía nu no bosque; cavava um buraco no chão onde coubesse até o peito e alí passava a noite; pela manhã voltava à cabana onde lhe tiravam as taquaras e passava dois dias sem comer e beber; nos 10 dias seguintes os meninos da tribo lhe levavam água e aves de caça ; ao final deste tempo voltava ao convívio da tribo. O marido não aparentava dor pela morte da mulher nem o pai pela morte do filho.

Os últimos Charruas

Foram assim chamados quatro indígenas enviados a Paris para estudos científicos, remanescentes da Batalha de Salsipuedes. Eram uma mulher e tres homens. Seus nomes eram Senaqué, Tacuavé, Vaimaca Perú e Guyunusa. Sabe-se que alguns percorreram a Europa em circos, em apresentação falaciosa, como antropófagos do novo continente. Entretanto acredita-se que a etnia charrua pura não adentrara ao século XIX. As tribos ditas charruas vitimadas pela perseguição da recem formado Uruguai eram compostas por indivíduos já com diferentes influências raciais e culturais.


Os Charruas de hoje


Considerados desaparecidos como tribo, sem nunca terem sido catequizados ou civilizados. A etnia misturou-se às demais da região.
Os uruguaios orgulham-se de que sua ascendência tenha contribuição também desta etnia, pelo caráter indômito .
Na Argentina, ao nordeste, encontram-se traços de sua descendência , na Província de Entre Ríos.
Mas em 09/11/2007,após uma luta que já durava 172 anos a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou ato que reconhece a comunidade Charrua como povo indígena brasileiro. Considerada extinta pela Fundação Nacional do Índio (Funai) a tribo Charrua voltou a ser reconhecida em ato oficial da fundação, em setembro 2007. O evento foi organizado em conjunto pelas comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal, da Assembléia Legislativa e do Senado Federal.

Existem hoje cerca de 6 mil charruas nos países que compõem o Mercosul. Só no Rio Grande do Sul são mais de 400 índios presentes nas localidades de Santo Ângelo, São Miguel das Missões e Porto Alegre.

Ver também
Guenoas
Minuanos

Bibliografia
Enciclopédia Rio Grandense - Volume I . 1968. Ed Sulina (Porto Alegre)
CORDEIRO, Serafin . El Charrua . Editorial Mentor. (Montevideo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MARTIN FIERRO PARA DOWNLOAD



BAIXE ESTA MAGNÍFICA OBRA DE JOSÉ HERNANDEZ,CUJO ABORDA A VIDA DO GAUCHO DO SÉCULO 19,ASSIM COMO O SISTEMA POLITICO E MILITAR DA ÉPOCA.

EL GAUCHO MARTIN FIERRO

LA VUELTA DE MARTIN FIERRO

Incas-Uma história massacrada pela ganância espanhola.




Darei início a este assunto com o poema de F.Flores e A.Yupanqui

Huinca - Onal (blanco Ladrón)
Atahualpa Yupanqui
Composição: F. Flores (letra) - Atahualpa Yupanqui (música)
(Canción araucana)

A la orilla del Toltem
Tras tupido matorral
Con donairoso vaivén
Lava la india, su chamal.
Se endereza, se despeja
Levanta su frente al sol
Y lanza al aire su queja
A manera de canción.
Huinca, tregua.
Huinca, pillo.
Me quitaste mi potrillo,
Mi casa, vaca; y ternero.
Huinca, tregua...
Huinca, pillo.
Pero su canto no es canto
Ni alegrías que no goza.
Es su pena es su quebranto
Es su dolor que reboza
No hay nipoñe, no hay almulque
No hay ruca no hay alchaqual.
Grita la india y refriega
Su tosco y burdo sayal.
Me quitaste mi potrillo
Mi casa , vaca y ternero.
¡Huinca tregua!
¡Huinca. Pillo!



O império Inca
A arquitetura
A religião

Incas era os líderes do império americano o maior. No fim do 1ô século o império começou a expandir de seu território inicial na área de Cuzco, as montanhas andean do sul de América sul. Esta expansão terminou brutal com a invasão espanhola leaded por Francisco Pizarro em 1532.
Pela época de sua rendição, o império controlou uma população estimada de 12 milhão povos que representa hoje de Peru e de Equador e uma grande parte do Chile, de Bolívia e de Argentina.
O império Inca
Incas chamou seu território Tawantinsuyu, que em Quechua, a língua de Inca, meios as quatro peças. Um território de terras e de tempos variados e fortemente marcados, aquele consistiu em uma tira grande do deserto na costa, interspersed com os vales irrigated ricos; os summits elevados dos Andes; e o summit da montanha da floresta tropical no leste. A palavra Inca designou o líder ele mesmo as.well.as os povos do vale de Cuzco, o capital do império. É usada às vezes designar todos os povos incluídos no Tawantinsuyu, mas não está correta. A maioria dos reinos menores mantiveram sua massa de pão que da identidade mesmo foram unidas polìtica e economicamente ao Incas. Quechua era a língua oficial e foi falado em a maioria das comunidades até a chegada do espanhol, mas quase 20 dialects locais remanesceram em algumas partes do império.
A arquitetura
Incas desenvolveu um estilo muito funcional pública avançada da arquitetura que era notável para a sua engenharia e técnicas de pedra finas do edifício. A planta das cidades foi baseada em um sistema das avenidas principais cruzadas pelas estradas menores que convergiram em um quadrado aberto principal cercado edifícios municipais e igrejas. A estrutura era a de somente um assoalho de um conjunto perfeito de pedras cortadas; usaram também o tijolo da terra e da palha nas regiões litorais. Para a construção de monumentos grandes goste do Sacschuaman, grande fortaleza perto de Cuzco, blocs maciços em uma forma do polygon foram postos junto com uma precisão extraordinária. Nas regiões da montanha, como a espectacular cidade dos Andes situada em Machu Picchu, a arquitetura de Inca refletiu adaptações frequentemente ingenious do relevo natural.
A religião
A religião do estado foi baseada na adoração do Sol. Os emperors incas foram considerados os descendentes do deus Sol e adorados como divinidades. O ouro, símbolo do ouro do Sol, foi explorado muito para o uso os líderes e os membros do elite, não como a moeda corrente mas para da decoração, da roupa e dos rituals. A religião dominou toda a estrutura astuta. Do Templo do Sol no centro de Cuzco, nós poderíamos extrair uma linha imaginária para os lugares da adoração das classes sociais diferentes na cidade.
A prática religiosa consistiu nos consultas do oracle, sacrifícios para ofertório, transesreligiosos e confissãos públicas. Um ciclo anual de festividades religiosas foi regulado pelo calendário de Inca, extremamente preciso, era assim o ano agricultural. Por causa estes e outros aspectos, a cultura de Inca assemelhou-se muito a algumas culturas da Meso-América como o Aztec e Maya.
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Referências
Terence D'Altroy, Os Incas, pp. 2–3. 2-3.
Tawantin Suyu deriva do quíchua "tawa" (quatro), a que o sufixo "-ntin" (em conjunto ou unida) é adicionado, seguido por "Suyu" (região ou província), o que torna praticamente como "Os quatro terrenos juntos ". The four suyos were: Chinchay Suyo (North), Anti Suyo (East. The Amazon jungle), Colla Suyo (South) and Conti Suyo (West). Os quatro suyos foram: Chinchay Suyo (Norte), Anti Suyo (East. A selva amazônica), Colla Suyo (Sul) e Conti Suyo (Oeste).
O Inca - Todos os impérios
As três leis de Tawantinsuyu ainda são referidos na Bolívia estes dias, como as três leis do Collasuyo.
The Incas and their Ancestors
Somervill,Barbara; Francisco Pizarro: Conquerer of the Incas Published by Compass Point Books, 2005; pp.52
Andean Worlds (Mundos Andinos), Kenneth Andrien. 2001.

Mate Caá - Una leyenda guaraní



Una leyenda guaraní cuenta que "una tribu nómade, momentaneamente detenida en las sierras donde nace el río Tabay, decidió seguir viaje, quedando en el lugar un viejo indio, sin ánimo ya para continuar. Su hija Yarii se quedó a acompañarlo. Una tarde el viejo recibió la visita de un desconocido, a quien el color de su piel y la ropa denunciaban como extranjero. En homenaje al huesped, el indio asó un acutí y un tambú de abundante carne y muy ponderada.
Ante tales muestras de hospitalidad y afecto, el visitante, que no era otro que Tupá (Dios del Bien), premió a sus anfitriones haciendo brotar una planta de la Tierra, para que pudieran agasajar a sus invitados cuando quisiesen y, al mismo tiempo, distraer las solitarias horas de su refugio. Así mismo, Tupá nombró a Yarii diosa protectora de esa planta."
De esta manera refiere el mito al orígen de la "Caá-Mate", la yerba mate (ilex paraguariensis) de nuestros días. "Caá", del guaraní, significa hierba, y "Mate", que proviene del quechua "Mati", significa calabaza pequeña para beber.
La tierra del mate se sitúa en el Cono Sur americano, fundamentalmente en Argentina, sur de Brasil, sur de Chile, Paraguay y Uruguay.